"Penso que estas medidas procuram um caminho diferente, uma alternativa", afirmou o Presidente da República, esta quinta-feira, a propósito das novas restrições anunciadas pelo Governo para responder à pandemia.
Sem entrar em detalhes sobre o que pensa da oportunidade de se voltar a restringir a circulação de pessoas (a partir das 23h00 nos concelhos mais graves), Marcelo insistiu que a situação não é comparável à de há uns meses atrás e reafirmou que "para situações diferentes têm que se encontrar soluções diferentes".
Os números não são comparáveis com os meses em que se registavam "16 mil infetados/dia ou 6 mil internados", sublinhou o Presidente, que afastou de novo qualquer cenário de regresso ao estado de emergência ou a um confinamento geral do país.
Pelo contrário, disse, as novas medidas não vão além de "intervenções seletivas dependendo da situação nos municípios". Independentemente da utilidade que possa ver neste tipo de medidas - e sabe-se que a sua aposta é mais no acelerar da vacinação - Marcelo quis deixar claro que a sua tese segundo a qual o país não volta a andar para trás não fica posta em causa com as decisões do conselho de ministros.
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