Cristina Vieira e Rita Matias são duas das figuras que irão capitanear o apelo ao voto das mulheres e dos jovens, através do Movimento Mulheres Chega e da futura juventude partidária. Matteo Salvini, da Liga italiana, discursa no último dia do III Congresso, mas Ventura não o reconhece como modelo
O presidente do Chega acredita que do III Congresso sairão “mais figuras reconhecíveis” de um partido que ainda está muito centrado na figura do seu líder. “A ideia é lançar quadros, não só partidários, mas também da sociedade civil, com valor e currículo reconhecidos”, diz André Ventura ao Expresso. Em Coimbra também deverá arrancar “um processo de rejuvenescimento”, com uma aposta clara nas mulheres e nos jovens. Trata-se de “um mercado eleitoral em que o partido continua a ter índices mais baixos de aceitação e onde vamos apostar para chegar ao Governo de Portugal”.
Cristina Vieira e Rita Matias são duas das figuras que irão capitanear esse apelo ao voto feminino e jovem. A primeira é presidente do Movimento Mulheres Chega (MMC), a segunda trabalha ativamente no que virá a ser a Juventude Chega. Jurista, ex-taróloga e antiga militar, Cristina Vieira é a militante nº 5 do partido, a que se juntou quando Ventura era seu professor de Direito Penal. O MMC, ativo desde o início do ano, está implementado em todas as distritais do partido, conta ao Expresso. “O Chega está conotado como sendo extremista, racista e um partido que maltrata as mulheres, e, surpreendentemente, temos vítimas de violência doméstica a pedirem-nos ajuda”, diz.
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