A geringonça morreu, paz à sua alma. Este sábado, Francisco Louçã até disse que o PS a matou nas legislativas de 2019, “depois de não ter conseguido o poder absoluto” e de ter recusado “um compromisso para quatro anos”. Mas o que se ouviu neste primeiro dia completo da XII Convenção do Bloco de Esquerda, em Matosinhos, foram as principais vozes da atual liderança a marcar o afastamento. Se dúvidas houvesse, Catarina e companhia trataram de deixar o horizonte político um bocadinho mais claro.
A coordenadora do Bloco de Esquerda foi a primeira a falar e a marcar o compasso. Dividindo o discurso entre as dificuldades provocadas pela pandemia e o ataque ao Governo de António Costa, não poupou nas palavras: “Nada foi mais importante para o PS do que atacar a esquerda”, o PS não fez outra coisa em 2019 se não “exigir uma maioria absoluta e combater a esquerda”. A cordialidade das críticas da última Convenção ficou mesmo em 2018. Amigos como dantes? “Não optamos pelo ressabiamento.” Mas os caminhos já não se cruzam. “É a escolha do PS, nós abriremos outra porta.”
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