Marcelo Rebelo de Sousa defendeu esta quinta-feira que a vacina da AstraZeneca "tem mais prós do que contras", o que justifica que continue a ser utilizada. Em declarações à RTP, afirmou "que todas as vacinas têm reações, umas mais graves, outras menos graves, mas felizmente em Portugal não há notícias de reações particularmente graves".
Assim, acrescentou, a vacina deve continuar a ser utilizada, esperando-se que haja um "fornecimento suficiente" da mesma. "Não podemos atrasar o ritmo da vacinação. Se é possível vacinar, vacine-se. O mês de abril é crucial para podermos chegar a maio já sem estado de emergência e com o desconfinamento bem-sucedido." Além de vacinar, é também importante testar, acrescentou.
Questionado sobre as divisões entre os Estados-membros nesta matéria, que continuam a verificar-se mesmo depois de a Agência Europeia de Medicamentos ter anunciado, na quarta-feira, que os benefícios da vacina continuam a superar os riscos, e sobre a posição de Portugal em relação ao assunto, o Presidente da República defendeu que o país "deve vacinar intensamente".
Sobre as divisões existentes, referiu apenas que a "Europa é assim" e que a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia tem tido "muita paciência". "Tem tentado unir o mais possível, numa situação em que quem produz e fornece as vacinas não tem estado à altura do que se esperava, em termos de rapidez e celeridade."
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