Política

Santana Lopes despede-se dos militantes da Aliança: “Foi um falhanço”

Santana Lopes despede-se dos militantes da Aliança: “Foi um falhanço”
Manuel de Almeida / Lusa

Numa carta enviada à direção e aos militantes do partido, e publicada pelo “Observador”, Santana Lopes assumiu as responsabilidades de não ter conseguido representação parlamentar e falou ainda sobre as últimas eleições presidenciais

Santana Lopes deixou a Aliança, partido que fundou em outubro de 2018, mas garante que esta saída não foi motivada por outros desafios políticos. Acredita que este é o momento certo para deixar de ser membro do partido e assume ter falhado em algumas das suas escolhas: "A responsabilidade foi, pois, sobretudo, minha".

Numa carta de despedida enviada à direção e aos militantes do partido, e publicada pelo "Observador", Santana Lopes começa por assumir aquilo que considerou ter sido uma das suas falhas: "O projeto de fundar a ALIANÇA não era o de fundar um pequeno partido, muito menos sem representação parlamentar. Nesse aspeto, até agora, foi um falhanço".

Outro fracasso, aponta o antigo primeiro-ministro, foi a "ausência da e na Comunicação Social". "Mais uma vez digo: a responsabilidade é minha porque calculei mal. Pensei sempre que um partido liderado por um ex-primeiro-ministro e ex-presidente da Câmara de Lisboa teria sempre direito a alguma cobertura e a participar nalguns dos debates principais."

O agora ex-membro da Aliança fez também questão de mencionar os resultados das últimas eleições presidenciais, dizendo que "as tendências das novidades e a preferência de temas iam noutros sentidos". "E eu, pelo que penso, pelos meus valores e pelas funções já exercidas nunca poderia assumir atitudes ou fazer afirmações radicais."

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