Idosos e residentes em lares deverão estar no topo das prioridades do plano de vacinação para a covid-19. A revelação foi feita este domingo por Marques Mendes no seu habitual comentário na SIC.
No plano do governo estão, segundo o comentador, seis vacinas - BioNTech/Pfizer, Astrazeneca/Universidade de Oxford, Moderna, Johnson & Johnson-Janssen, Sanofi-GSK, Curevac - três das quais poderão ser aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) já em dezembro e cujas primeiras doses podem estar disponíveis a partir de janeiro (Pfizer) e fevereiro (Moderna). Mas Marques Mendes avançou mais. A vacinação deverá ser gratuita, universal e, mesmo que não obrigatória, será organizada uma campanha de sensibilização.
Idosos, residentes e funcionários de lares deverão ser o primeiros com acesso às vacinas, seguindo-se os profissionais de saúde, segurança e proteção civil. No total, a Portugal deverão chegar 22 milhões de doses sendo que será o SNS a fazer a sua gestão e administração, inicialmente, em centros de saúde. E quantas doses? Segundo Marques Mendes, as vacinas da Pfizer, Astrazeneca e Moderna, as que já estão a ser avaliadas pela EMA, exigem duas doses por pessoa, com um intervalo entre 3 a 4 semanas, enquanto a da Johnson&Johnson-Janssen só deveria precisar de uma toma.
Novo banco fora do Constitucional
No primeiro comentário após a aprovação do Orçamento do Estado para 2021, Marques Mendes não deixou de abordar o ponto mais polémico: o bloqueio da transferência de novos fundos para o Novo Banco. Segundo o social-democrata, a solução do impasse estará nos tribunais administrativos e não, como inicialmente avançado, no Constitucional.
O comentador da SIC considera que o BE esteve mal na fotografia, já que tinha aprovado a transferência de 3 mil milhões de euros noutra ocasião. E agora com uma quantia menor, 500 mil euros, deu o seu veto. O PSD, o CDS e o Chega são bastante criticados pela posição que tomaram no parlamento. E o Governo também não é poupado.
Numa semana em que foi grande protagonista, o PCP também foi alvo da atenção de Marques Mendes. O comentador considerou que o partido fez mal em não ter adiado o congresso numa altura de pandemia. E que com isso permitiu que fosse criticado pelos opositores. E até pelos seus eleitores.
Ainda assim, o partido foi elogiado por ter viabilizado o Orçamento de Estado, tendo ganhado pontos em relação ao BE. Marques Mendes deixou no entanto a pergunta no ar? O PCP quer ser aliado do PS ou ficar na oposição aos socialistas?
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