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Política

Tensão aumenta à direita: Rodrigues dos Santos descarta alianças com Chega, Ventura prevê queda do líder do CDS

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos
O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Após acordo nos Açores, a troca de palavras está cada vez mais ácida. Rodrigues dos Santos descarta alianças eleitorais com o Chega; Ventura ironiza: "Qualquer dia, vamos ter o PPM ou o Nós, Cidadãos a dizer que não querem coligar-se connosco..."

A temperatura à direita do PSD está a aumentar. Depois de terem assinado um acordo de legislatura nos Açores (com PSD e PPM à mistura), CDS e Chega estão a tentar evidenciar aquilo que os diferencia e a troca de 'mimos' está a subir de nível. Este sábado, em entrevista ao "Sol", Francisco Rodrigues dos Santos voltou a excluir o Chega de entendimentos pré-eleitorais e André Ventura não se ficou. Em declarações ao Expresso, o líder do partido populista sugeriu que quando chegar a altura de conversarem os centristas poderão ter outro comandante ao leme do navio.

Em reação à entrevista de Rodrigues dos Santos, o presidente do Chega recorreu às redes sociais para fragilizar os centristas. "Não te preocupes, meu caro. Quando for altura já não serás preciso", escreveu. Ao Expresso, Ventura descodifica a mensagem: quando houver legislativas (cuja data não antecipa), o Chega "já terá ocupado o espaço do CDS". Motivo pelo qual, explica, os democratas-cristãos "não estão numa posição que permita impor" o que quer que seja.

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