
Pedro Nuno Santos fará este sábado uma intervenção criativa pela candidata, que expõe as diferenças com Costa. Marcelo não entusiasma o aparelho
Pedro Nuno Santos fará este sábado uma intervenção criativa pela candidata, que expõe as diferenças com Costa. Marcelo não entusiasma o aparelho
Jornalista
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Nas dez eleições para Belém realizadas desde 1976, os socialistas viveram quatro campanhas com sobressaltos e divisões internas — algumas fratricidas, como Soares/Zenha ou Soares/Alegre. Mas desta vez, com a opção entre um Presidente de direita e uma camarada do partido, a liberdade de voto que sairá hoje da Comissão Nacional do PS vai “mostrar uma fratura, mas não demasiado exposta”, diz ao Expresso um apoiante de Ana Gomes. Divisão sim, mas sem drama. Na candidatura da diplomata a expectativa é que depois da reunião os apoios comecem a engrossar, quando os dirigentes já estiverem livres dos constrangimentos partidários.
Nas hostes ‘pedronunistas’ não se espera um “rasgar de vestes” pela ausência de um apoio formal à candidatura da socialista — nem na campanha da ex-eurodeputada há essa expectativa —, mas Pedro Nuno Santos fará uma intervenção sobretudo criativa, sabe o Expresso, em que deve recordar como o dossiê foi gerido por António Costa (reforçando-se como futuro candidato à liderança). Bastaria repetir o que já disse para marcar a megarreunião socialista por Zoom, que era para ser no Teatro Capitólio, em Lisboa, mas que saiu de cena do Parque Mayer por causa da pandemia: Pedro Nuno “nunca” votará num candidato de direita “com outra visão de sociedade”, por norma “deve haver sempre um candidato da área do PS”, e devem ser repudiados os ataques a Ana Gomes porque as pessoas que são chamadas para responsabilidades não devem depois ser “vilipendiadas”.
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