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Novo líder do Aliança quer desafiar “partidos não-socialistas” para acordo nas autárquicas

Novo líder do Aliança quer desafiar “partidos não-socialistas” para acordo nas autárquicas
Lusa

Paulo Bento, eleito este fim de semana líder do Aliança, admite que substituir Santana Lopes não será “tarefa fácil”. Mas manifesta-se disposto a abandonar uma posição mais próxima do “centro-direita” e a conjugar esforços com “outros partidos políticos não-socialistas” já nas eleições autárquicas. Decisão sobre as Presidenciais só deverá ser tomada em novembro

Novo líder do Aliança quer desafiar “partidos não-socialistas” para acordo nas autárquicas

Liliana Coelho

Jornalista

Não estava previsto candidatar-se à liderança, mas tudo se encaminhou nesse sentido durante o II Congresso do Aliança, que decorreu este fim de semana em Torres Vedras. "Para ser sincero, não estava à espera, mas a desistência de outros candidatos fez-me tomar essa decisão", afirma ao Expresso Paulo Bento, o novo presidente do Aliança, que sucede a Pedro Santana Lopes no cargo.

A Moção de Estratégia Global sob o tema "Portugal - Obrigatório Voltar à Direita" venceu com 110 votos contra 40 de António Pedro, o outro candidato. Pelo caminho já tinham ficado os candidatos Alexandre Nascimento e Bruno Ferreira Costa, que desistiram a meio do processo.

Mas, afinal, o que defende o ex-vereador do PSD em Torres Vedras? Em primeiro lugar, que o Aliança deve assumir um posicionamento de direita "sem hesitações" e não de centro-direita, tal como defendia Santana Lopes. Para Paulo Bento, o facto de o partido não ter alcançado nenhum dos seus objetivos – em menos de um ano após a sua fundação – mereceu uma profunda reflexão.

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