
Cimeira arrancou com troca de presentes entre Merkel e Costa, mas com alertas de um acordo difícil e de um prolongamento à vista. Holanda, por um lado, e aliança de Hungria e Polónia, por outro, dificultam acordo
Cimeira arrancou com troca de presentes entre Merkel e Costa, mas com alertas de um acordo difícil e de um prolongamento à vista. Holanda, por um lado, e aliança de Hungria e Polónia, por outro, dificultam acordo
Correspondente em Bruxelas
António Costa chegou ao Conselho Europeu disposto a assinar de cruz o acordo em cima da mesa. Mas onde o primeiro-ministro via uma boa proposta, outros países continuavam a levantar dúvidas. Numa clara marcação de posição, o primeiro-ministro holandês afirmou antes do encontro que a probabilidade de entendimento já nesta cimeira era inferior a 50%.
Os Países Baixos nunca foram partidários de um fundo de recuperação de €750 mil milhões com uma enorme fatia de €500 mil milhões para transferir a fundo perdido. Agora, admitem subvenções, mas querem ter poder de veto no desembolso das várias tranches para fazer as reformas dos planos de recuperação. Estão isolados nesta demanda (que levanta, aliás, dúvidas jurídicas), mas à hora de fecho desta edição ainda não tinham abdicado da ideia. “Queremos garantias de que as reformas vão ser implementadas”, repetiu Mark Rutte pela manhã desta sexta-feira.
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