Arrepiem caminho rapidamente. Ou terão de rolar cabeças. Foi esta a principal mensagem que Fernando Medina quis deixar quando, na segunda-feira, atingiu com violência toda a cadeia de comando que o Governo tem montada para gerir a crise sanitária na Grande Lisboa. De Mário Durval, delegado de Saúde Regional de Lisboa e Vale do Tejo, à dupla Graça Freitas-Marta Temido, todos, sem exceção, ficaram com as orelhas a arder. Ou deveriam ter ficado.
O autarca decidiu dar um murro na mesa por entender que a situação está a tornar-se insustentável. Nem sequer foi o primeiro grito de alerta: na semana passada, e mesmo em contraciclo com António Costa, Temido e Graça Freitas, já Medina aproveitava o seu espaço de comentário na TVI24 para apontar o óbvio: "Não houve o controlo dessas cadeias de transmissão. Isso é muito claro”.
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