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Medina compra guerra com Temido. E ministra vai a jogo (a tensão no PS atingiu o pico da pandemia)

Medina compra guerra com Temido. E ministra vai a jogo (a tensão no PS atingiu o pico da pandemia)
TIAGO PETINGA

Braço de ferro entre a Praça do Município e Ministério da Saúde ameaça fazer baixas na estrutura de comando. Autarca exigiu mudanças para ontem e tem alvos definidos na estrutura de saúde de Lisboa. Teve direito a resposta de uma segunda linha. E do Governo também: a ministra pediu menos “má-língua”.

Arrepiem caminho rapidamente. Ou terão de rolar cabeças. Foi esta a principal mensagem que Fernando Medina quis deixar quando, na segunda-feira, atingiu com violência toda a cadeia de comando que o Governo tem montada para gerir a crise sanitária na Grande Lisboa. De Mário Durval, delegado de Saúde Regional de Lisboa e Vale do Tejo, à dupla Graça Freitas-Marta Temido, todos, sem exceção, ficaram com as orelhas a arder. Ou deveriam ter ficado.

O autarca decidiu dar um murro na mesa por entender que a situação está a tornar-se insustentável. Nem sequer foi o primeiro grito de alerta: na semana passada, e mesmo em contraciclo com António Costa, Temido e Graça Freitas, já Medina aproveitava o seu espaço de comentário na TVI24 para apontar o óbvio: "Não houve o controlo dessas cadeias de transmissão. Isso é muito claro”.

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