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João Cravinho: CCDR não são "regionalização. Nem de longe nem de perto"

João Cravinho: CCDR não são "regionalização. Nem de longe nem de perto"
José Caria

Decisão do Governo não tem a ver com regionalização, “nem de longe nem de perto”, diz ex-ministro. “País continuará excessivamente centralizado”

A forma de eleger os presidentes das Comissões de Coordenação de Desenvolvimento Regional (CCDR) vai mudar já em setembro, passando a ser mais direta e ficando à responsabilidade dos autarcas de cada região. Mas para João Cravinho, ex-ministro socialista e autor de um relatório encomendado por António Costa e Rui Rio que traçava os planos para a regionalização de Portugal, isto não vem resolver nada no que toca às necessidades do país: “O país é excessivamente centralizado e continuará a ser excessivamente centralizado. Isto não se trata de regionalização, nem de longe nem de perto”.

No início do mês, o Governo aprovou o Plano de Estabilização Económico e Social mas também, em simultâneo, uma alteração há muito antecipada: os presidentes das CCDR, que gerem fundos europeus, passam a ser escolhidos por um colégio eleitoral em vez de serem, como atualmente, nomeados pelo Governo. Uma forma de avançar com a regionalização de forma encapotada ou insuficiente, criticam várias vozes no espectro político. À esquerda, foram rápidas as promessas de pedir a apreciação parlamentar do decreto-lei, com o objetivo de travar uma novidade que PCP e BE atacam: faz falta uma verdadeira divisão do país por regiões administrativas. Também o PSD anunciou ontem que pedirá a apreciação, recordando que “a tutela destes órgãos continua, na prática, e contraditoriamente, nas mãos do Governo” e criticando a falta de “democraticidade” da medida.

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