Política

Reabertura das escolas. CDS pressiona Governo e desafia ministro da Educação a “desconfinar”

Ana Rita Bessa, deputada CDS, com a pasta da Educação
Ana Rita Bessa, deputada CDS, com a pasta da Educação
ANTÓNIO COTRIM/ LUSA

Os democratas-cristãos querem conhecer o plano do Governo para o regresso do ano letivo e instam Tiago Brandão Rodrigues a assumir o seu papel

O CDS entregou esta segunda-feira um conjunto de dez perguntas onde pressiona o Governo a revelar efetivamente o que pretende fazer para assegurar a reabertura das escolas.

À cabeça, os democratas-cristãos exigem saber “em que semana de setembro se prevê o início do ano letivo”, se as escolas “vão ter créditos horários para dar aulas de recuperação aos seus alunos e mitigar desigualdades” ou se “como se fará recuperação da matéria”, uma vez que "já está decidida a obrigação da devolução dos manuais escolares".

Os deputados do CDS querem ainda que António Costa esclareça se os alunos vão ou não ter um computador escolar, como prometera o primeiro-ministro, se existirão incentivos para que as escolas possam apoiar o uso das ferramentas digitais e se o Governo tem uma verba prevista no Orçamento Suplementar para tudo isto.

“As aulas acabam esta semana e não há nenhuma informação sobre o próximo ano letivo. O que inibe o Ministério da Educação de apresentar um plano? Quais são os parâmetros para a tomada de decisão, desde logo no quadro da saúde pública, que, ao dia de hoje, adiam a apresentação de um ‘plano A’? O CDS, tal como as escolas e os pais, pedem respostas ao Ministério da Educação. Que se desconfine e assuma o seu papel”, rematam os democratas-cristãos.

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