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Política

Governo abre guerra a lei anti-Centeno. Nomeação para o Banco de Portugal na mão do Bloco

António Costa e Mário Centeno
António Costa e Mário Centeno
Manuel de Almeida/Lusa

Socialistas preparam obstáculos para evitar lei anti-Centeno na AR. E para lhe abrir caminho para o BdP. BE deixa em aberto

Governo abre guerra a lei anti-Centeno. Nomeação para o Banco de Portugal na mão do Bloco

David Dinis

Diretor-adjunto

Governo abre guerra a lei anti-Centeno. Nomeação para o Banco de Portugal na mão do Bloco

Liliana Valente

Coordenadora de Política

Governo abre guerra a lei anti-Centeno. Nomeação para o Banco de Portugal na mão do Bloco

Isabel Vicente

Jornalista

Governo abre guerra a lei anti-Centeno. Nomeação para o Banco de Portugal na mão do Bloco

Liliana Coelho

Jornalista

O caminho de Mário Centeno para o Banco de Portugal terá um primeiro confronto no Parlamento já esta semana: de um lado, a direita quer travar a nomeação com uma nova lei (proposta pelo PAN e o PEV), do outro o PS conta com a esquerda para travar o impedimento. A ordem veio de cima, indicando que António Costa pode mesmo estar a pensar no nome do futuro ex-ministro para o cargo de governador do BdP. Na entrevista à RTP, Centeno confirmou já ter falado com o primeiro-ministro sobre o seu desejo de ser governador — tal como o Expresso já tinha avançado há duas semanas. Na última dessas conversas, Costa deixou o seu ainda ministro descansado: tem intenção de indicar o seu nome. Desde que, claro, o processo político corra bem. Não há certezas absolutas, portanto, e Centeno terá um plano B. Mas no Executivo já há indicação política para ir à luta. Ela começa esta semana.

Depois da aprovação, ainda na generalidade, de um projeto de lei que cria um período de nojo de cinco anos para que ministros possam ser governadores do BdP, o PAN e a direita querem acelerar o processo para que a legislação seja aprovada rapidamente, ainda antes de o primeiro-ministro decidir quem vai para o cargo. No Governo, a aprovação da lei na generalidade caiu com incredulidade, porque é uma lei com um propósito claro: travar a nomeação de Centeno. Com a formalização da saída do Governo na segunda-feira, fez-se já um plano de defesa para usar no debate e, se necessário, no plano legal: “Esta é uma lei ad hominem, que dificilmente convive com o Estado de Direito”, diz fonte próxima do primeiro-ministro.

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