“Acho que tem todas as condições para ser um grande governador do Banco de Portugal.” Numa entrevista de fecho de mandato à frente do banco central português, que é publicada na íntegra na edição deste sábado do Expresso, Carlos Costa dá fôlego à hipótese — que o próprio Centeno não exclui — de o atual ministro das Finanças o substituir naquele cargo já em julho. De resto, acrescenta o atual governador, Centeno terá meio caminho andado para o sucesso: “Vai receber uma máquina que está rejuvenescida, com muito maiores competências, com uma estruturação muito forte, com um sentido de missão e um foco muito claro.”
O apoio tem significado redobrado quando é sabido que os dois têm uma relação tensa. Nesta longa conversa com o Expresso — que durou mais de 2h30 —, Carlos Costa admite que mantém conversas apenas por escrito com as Finanças: “Temos trocado notas como é necessário, eu quando escrevo sou muito mais preciso e exato do que aquilo que possa dizer.” Frisando que “a relação institucional e pessoal foi aquela que se impunha a propósito de cada tópico.”
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