Inconclusiva. Se há palavra que pode resumir a reunião que juntou, mais uma vez, técnicos de saúde, líderes partidários e as mais altas figuras do Estado, é esta. Ainda não é possível medir o impacto da primeira fase do plano de desconfinamento desenhado pelo Governo: primeiro porque são precisos 14 dias para avaliar o impacto do desconfinamento (e só passaram nove), depois porque os portugueses estão a mostrar alguma resistência em sair de casa.
E este não é um pormenor de somenos. Sem uma efetiva noção do efeito que o primeiro desconfinamento está a ter na evolução do número de infetados, o Governo vai, na prática, avançar para a segunda fase de desconfinamento - agendada para 18 de maio - sem um retrato aproximado da realidade.
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