
Atitude do Bloco nas negociações para o Orçamento “preocupa” críticos. Direção é acusada de ser "centralista"
Atitude do Bloco nas negociações para o Orçamento “preocupa” críticos. Direção é acusada de ser "centralista"
Jornalista
É difícil calcular qual é a dimensão exata da crítica interna no Bloco de Esquerda, mas, para já, pode tirar-se uma conclusão: a atitude do partido desde as eleições, com a disponibilidade demonstrada para fazer novo acordo com o PS — uma hipótese rejeitada pelo Governo — e a abertura para viabilizar o Orçamento do Estado, veio reforçar a tese dos críticos de Catarina Martins.
O encontro nacional que aconteceu no passado domingo, batizado de “Convergência”, foi uma prova das movimentações e daquilo a que os críticos da atual direção chamam um “desconforto” com as recentes opções do Bloco. Cerca de 200 militantes ou simpatizantes, muitos deles associados à corrente interna Via Esquerda, deslocaram-se a Lisboa para um encontro de onde saiu um manifesto e uma “articulação nacional”, assim como a promessa da apresentação de uma moção na próxima convenção do partido. Entre os rostos mais conhecidos estão os ex-deputados Pedro Soares, Carlos Matias ou Mário Tomé, histórico da UDP e mandatário do partido nas últimas eleições.
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