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Com a chegada ao poder, o Livre ficou partido

Com a chegada ao poder, o Livre ficou partido

Rui Tavares criou-o, mas uma estreante levou-o ao poder. Ao sexto ano de vida, o Livre tem a primeira crise, que é também de protagonismo

Fez-se um enorme silêncio quando, no passado sábado, Joacine Katar Moreira entrou no restaurante da Associação Cabo-Verdeana, onde decorria o jantar do sexto aniversário do Livre. “Entrou como uma diva e parecia estar à espera de uma salva de palmas”, diz um dos militantes presentes. Mas a primeira deputada eleita da história do partido teve a receção contrária. Um mês e meio depois das comemorações eufóricas da noite eleitoral, o mundo do Livre mudou. Joacine foi recebida com um silêncio de chumbo.

Joacine Katar Moreira tinha chegado duas horas atrasada e, durante todo o jantar, foram poucos os que trocaram palavras com ela. “Foi posta à parte”, garante outro dos presentes, que pouco se admirou quando, logo a seguir a terminar a refeição, viu a deputada sair da sala para falar com uma jornalista do “Observador”, a quem começou a disparar as primeiras farpas: “Fui eleita sozinha, a direção do Livre nunca me apoiou.” Já o bolo de aniversário estava na mesa e se acendiam as velas quando uma das assessoras parlamentares saiu da sala para chamar a deputada e cantar os “parabéns”. Ela não foi. E a festa começou sem Joacine.

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