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‘Papão’ da maioria absoluta preocupa PS

Na próxima legislatura, António Costa devolve o salário mínimo à sede da Concertação Social e poupa dores de cabeça parlamentares
Na próxima legislatura, António Costa devolve o salário mínimo à sede da Concertação Social e poupa dores de cabeça parlamentares
Tiago Miranda

Costa quer, e a sondagem diz que o PS pode conseguir. Mas este é o assunto que os socialistas não queriam que fosse assunto

‘Papão’ da maioria absoluta preocupa PS

Filipe Santos Costa

Jornalista da secção Política

Há dois resultados que parecem conflituantes na sondagem ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC: por um lado, as intenções de voto dão 42% ao PS, com mais 19 pontos do que o PSD, o que com alta probabilidade será suficiente para conseguir mais de metade dos deputados; por outro, a maioria absoluta dos inquiridos (55%) prefere que não exista qualquer maioria absoluta. Mesmo os inquiridos do PS a rejeitam.

A recusa da maioria de um só partido é total: na estratificação da amostra por sexo, idade, instrução, simpatia partidária ou posição ideológica, não há qualquer subgrupo que considere preferível a existência de uma maioria absoluta. Seja de que partido for, embora o cenário que está em cima da mesa seja só um: o da vitória de António Costa. À pergunta sobre qual o partido que terá mais votos a 6 de outubro, 59% apostam que será o PS, e só 9% arriscam uma vitória do PSD. A perceção da vitória de Costa é tal que é considerada o cenário mais previsível por 44% dos inquiridos que se assumem de direita.

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