Uma economia a acelerar até 2023. É assim que o cenário macroeconómico do PSD de Rui Rio, apresentado esta terça-feira, em Lisboa, antecipa a evolução nacional ao longo da próxima legislatura, caso o partido chegue ao Governo nas eleições de outubro.
Tendo como ponto base o cenário macro de políticas invariantes do Conselho das Finanças Públicas (CFP), a que junta depois os efeitos das medidas defendidas pelo partido, o PSD antecipa uma aceleração do PIB.
A previsão é que a economia cresça 1,6% em 2019 (número antecipado pelo Conselho das FInanças Públicas), com este valor a subir para 2% em 2020, 2,2% em 2021, 2,4% em 2022, e 2,7% em 2023.
Números bem mais otimistas que a projeção do CFP (considerando políticas invariantes), que apontam para um abrandamento da economia nacional até 2023, ano em que deverá crescer apenas 1,4%.
A diferença reside nas medidas propostas pelo PSD e que permitirão alcançar um crescimento mais rápido da economia, diz o partido.
Que medidas são essas? O PSD indica que serão detalhadas progressivamente ao longo das próximas semanas. Mas o cenário macro apresentado esta terça-feira deixa já linhas mestras.
A primeira delas é a redução da carga fiscal, baixando 1,5 pontos percentuais (em percentagem do PIB) ao longo da legislatura. O equivalente a cortes de impostos de 3,7 mil milhões de euros até 2023, indica o partido.
A segunda é a dinamização do investimento público. A meta anunciada plo PSD de Rui Rio é aumentar o peso do investimento público (medido pela Formação Bruta de Capital Fixo) no PIB de 2% em 2019 para 3,2% em 2023. Ou seja, mais 3,6 mil milhões de euros de investimento público na próxima legislatura face ao patamar esperado para este ano.
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