PCP quer que todo o tempo de serviço conte para progressões nas carreiras já em 2018
Os comunistas vão propor a alteração já no debate da especialidade sobre o Orçamento do Estado para 2018
Os comunistas vão propor a alteração já no debate da especialidade sobre o Orçamento do Estado para 2018
O PCP defendeu esta terça-feira que o Governo tem "todas as condições" para incorporar "todo o tempo de serviço" de professores, polícias e militares na contabilização para a progressão nas carreiras.
"Todo o tempo de serviço deve ser contabilizado para efeitos de progressão e o Governo deve encontrar com os sindicatos ou associações profissionais a forma e o calendário para concretizar a expressão remuneratória desse tempo", afirmou o líder da bancada parlamentar do PCP, João Oliveira, em declarações à agência Lusa.
A progressão na carreira dos professores está interrompida há uma década e, segundo a leitura feita pelos vários sindicatos, a proposta do Governo de Orçamento do Estado (OE) para 2018 prevê que não seja contabilizado o trabalho realizado entre 31 de agosto de 2005 e 31 de dezembro de 2007, nem entre janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2018.
Em cenário semelhante poderão estar polícias e militares e, por isso, o PCP apresentará a nível parlamentar a "proposta necessária para considerar todo o tempo de serviço" de todos os grupos profissionais abrangidos, acrescentou o líder parlamentar comunista.
Os dois maiores sindicatos de professores são recebidos hoje no Ministério da Educação para discutir o descongelamento das carreiras previsto na próximo Orçamento, mas duvidam que haja mudanças capazes de suspender a greve de professores marcada para quarta-feira.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt