Política

“Passos Coelho não vai rondar por aí, mas Portugal não o pode dispensar”, diz líder da distrital do PSD de Braga

“Passos Coelho não vai rondar por aí, mas Portugal não o pode dispensar”, diz líder da distrital do PSD de Braga
Marcos Borga

José Manuel Fernandes defende que as Jornadas Parlamentares no Minho são simbólicas da solidariedade e convergência que o PSD quer para o país, ao contrário do atual Governo, que "gere para as grandes áreas metropolitanas, nas quais se concentra 50% do PIB", ao contrário, diz, do que fez Pedro Passos Coelho

“Passos Coelho não vai rondar por aí, mas Portugal não o pode dispensar”, diz líder da distrital do PSD de Braga

Isabel Paulo

Jornalista

O deputado europeu José Manuel Fernandes criticou esta tarde o Governo por "falar muito mas praticar pouco" a descentralização e o crescimento inclusivo do país, concentrando a sua estratégia nas grandes áreas metropolitana, que representam 5,1% do território mas onde reside cerca de 40% da população do país e que aloca 50% do PIB.

"Não se pode governar para 5,1% do território e esquecer o resto do país", diz José Manuel Fernandes, que elogia os autarcas do distrito, que passaram de sete para nove nas últimas autárquicas, e que, refere, mesmo em tempo de austeridade preocuparam-se com a economia, crescimento inclusivo e lutam pelo empreendedorismo. "No fundo são não socialistas, não querem nivelamentos por baixo", acrescenta.

O líder da Comissão Política Distrital aproveitou ainda para dar os parabéns a Pedro Passos Coelho, presente nas últimas Jornadas PSD antes das diretas de janeiro, pelo seu "trabalho notável no país e mais reconhecido ainda" lá fora: "Liderou com ambição e em defesa do Estado social, mesmo em tempo de intervenção financeira".

Entre os méritos do líder demissionário, lembrou a sua capacidade negocial no quadro financeiro plurianual de fundos europeus: "Ainda sob a intervenção da troika conseguiu um financiamento de 30 mil milhões de euros", referindo que até 2020 70% do investimento que veio para Portugal teve origem no orçamento da UE.

O eurodeputado frisa que ainda não percebeu o que "o que o Governo quer para Portugal", numa referência à "desconfiança da aliança radical de esquerda em relação ao Plano Juncker de apoio a milhões de empresas" e "que atua agora na área da florestas".

José Manuel Fernandes garante que Pedro Passos Coelho não vai "andar a rondar por aí", mas adverte que Portugal "não o pode dispensar e o PSD precisa dele"

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: IPaulo@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate