Marrocos. Mais de mil mortos e só agora é que as autoridades estão a chegar às zonas mais afetadas. Ouça um resumo do que já se sabe
Drones, helicópteros, vários carros dos bombeiros, exército e polícia. Marrocos já enviou todos os meios disponíveis para o epicentro de um dos piores sismos da história do país, mas a dimensão da tragédia ainda não se conhece totalmente. Neste episódio extra do podcast O Mundo a Seus Pés, falamos com a jornalista do Expresso Joana Ascensão, que está a acompanhar este desastre
Um sismo de 6.8 na escala de Richter atingiu na noite de sexta-feira a região central de Marrocos e já fez mais de mil vítimas mortais. Outras 600 pessoas estão feridas com gravidade e as autoridades ainda não conseguiram chegar a todas as povoações afetadas, muitas delas alicerçadas nas íngremes encostas da cordilheira Atlas.
Um edifício gravemente danificado, perto da cidade de Marraquexe, após o abalo de 6.8 na escala de Richter que abalou Marrocos dia 8 de setembro de 2023
Anadolu Agency
O impacto mais forte registou-se pelas 23h de sexta-feira, hora de Rabat mas também hora de Lisboa, vez que ambas as cidades se posicionam sobre o meridiano de Greenwich, mas depois desse abalo outros se seguiram. Muitas pessoas ainda não regressaram a casa porque as autoridades ainda não conseguiram conduzir uma avaliação minuciosa dos danos estruturais aos edifícios afetados e por isso, caso haja novas réplicas, não é seguro que as pessoas estejam dentro deles.
Este é um episódio especial do podcast da secção de internacional O Mundo a Seus Pés que contou com a colaboração de Joana Ascensão, a jornalista do Expresso que tem estado a acompanhar todos os desenvolvimentos deste desastre, ao minuto, no site do jornal.