Da cidade chinesa de Wuhan, o coronavírus propagou-se a todas as províncias da China e ainda a 28 países e territórios e infetou mais de 40 mil pessoas, tendo causado cerca de 900 mortos, segundo dados oficiais. Qual o risco verdadeiro de sermos contagiados? Que medidas de prevenção tomar? Podemos confiar nos dados oficiais chineses?
Editor da Secção Internacional
Jornalista
Editor Executivo
A epidemia de coronavírus, conhecida em janeiro, já causou mais baixas do que o surto de pneumonia atípica (SARS) de 2003. A gravidade da crise levou a Organização Mundial de Saúde a declarar uma emergência de saúde pública internacional, pela sexta vez desde a pandemia de gripe H1N1 de 2009.
Para esclarecer diferentes vertentes desta crise, os convidados deste podcast são Vera Lúcia Arreigoso, jornalista do Expresso que acompanha questões de saúde, e João Silvestre, editor de economia do jornal. A conversa é moderada pelo editor da secção internacional, Pedro Cordeiro.
Febre, tosse e dificuldades respiratórias são alguns dos sintomas do coronavírus, que causa doença respiratória aguda e que se revela fatal em 2% dos casos. É transmissível entre humanos e tem um período de incubação de até 14 dias, embora ande regra geral pelos três dias.
Não existe tratamento específico nem vacina para o coronavírus, pelo que as medidas de prevenção da epidemia passam por restrições às deslocações, quarentenas e recolher obrigatório, medidas que afetam de momento cerca de 170 milhões de pessoas em todo o mundo. A economia mundial também é perturbada pela paralisia da atividade no epicentro da epidemia, de que é exemplo o encerramento forçado dos casinos de Macau.
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