O Futuro do Futuro

Luís Louro: “IA não significa Inteligência Artificial, mas sim Inteligência Alheia. A máquina limita-se a copiar o que está disponível”

A Inteligência Artificial sabe escrever e sabe desenhar, mas, se depender de Luís Louro, nunca haverá de saber produzir um episódio da série “O Corvo”. O desenhador não hesita considerar “desonestas” as ferramentas que, “em 10 minutos”, fazem tudo aquilo que alguns desenhadores demoraram décadas a desenvolver. “A máquina limita-se a ir buscar tudo o que está disponível on-line e copiar para criar uma coisa a partir do que já está feito. Isso, aliás, tem um nome: chama-se IA degenerativa”, diz no podcast Futuro do Futuro

Luís Louro, criador da série “O Corvo” e um dos autores de Banda Desenhada (BD) mais conhecidos em Portugal, dá voz a um sentimento contraditório quando fala de tecnologias. Desde os anos 90 que o desenhador lisboeta tem vindo a incorporar tecnologias no processo criativo e abraça a Internet como meio privilegiado para a interação com os leitores, mas a chegada da Inteligência Artificial generativa deixou-o em alerta: “IA não significa Inteligência Artificial, mas sim Inteligência Alheia”, avisa Luís Louro em entrevista ao podcast Futuro do Futuro.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: senecahugo@gmail.com

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate