Liberdade para Pensar

2002: o ano da moeda única. Ricardo Reis e João Ferreira Amaral acreditam que “a Zona Euro terá em breve uma nova crise”

O Euro existe como moeda comum de um conjunto de países europeus desde de 1999, mas só em 2002 começou a circular com notas e moedas. A verdade é que, sendo ainda uma criança, esta moeda já sofreu uma grave crise e chegou a admitir-se que podia acabar. Tremeu, fez tremer vários países, mas acabou por se salvar. Mas estará capaz de responder com eficácia a uma nova crise? Neste Liberdade Para Pensar, conversamos com o editor de Economia do Expresso, João Silvestre, Ricardo Reis, professor na London School of Economics, e João Ferreira do Amaral, professor no ISEG.

O Euro existe como moeda comum de um conjunto de países europeus desde de 1999, mas só em 2002 começou a circular com notas e moedas. Em Portugal, as pessoas adaptaram-se muito rapidamente e em pouco tempo deixou de se ver escudos a circular. O cambio era muito fácil, 1 euro valia 200,48 escudos, arredondando: 200 escudos. Um conto, nota de mil escudos, não chegava para trocar pela nota mais pequena do Euro, a nota de cinco.

Não há nem nunca houve unanimidade nas vantagens e desvantagens de pertencer à moeda única, mas a verdade é que Portugal é um dos países fundadores. A verdade é que sendo ainda uma criança, esta moeda já sofreu uma grave crise e chegou a admitir-se que, uma década depois de conhecer a luz do dia, podia acabar. Tremeu, fez tremer vários países, mas acabou por se salvar. E se houver uma nova crise, com epicentro em países com bastante mais peso na economia europeia? Estará capaz de responder com eficácia?

À procura de respostas para as imensas questões que se levantam nesta curta existência do Euro, conversamos com o editor de Economia do Expresso, João Silvestre, Ricardo Reis, professor na London School of Economics, e João Ferreira do Amaral, professor no ISEG.

Mário Henriques

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