“Não gosto de fechar portas, mas a Presidência da República nunca esteve no horizonte. É preciso respeitar as funções que desempenhamos”
Nasceu em Olhão e cresceu em Vila Real de Santo António. Não foi um “moço marafado”, aprendeu a falar tarde e em pequeno já era apaixonado pelos números. O dinheiro que recebia dos pais e avós reproduzia-se e confessa que ”nunca estudou para o 10". O homem das “contas certas”, Mário Centeno, é o convidado do Geração 60
Nasceu em dezembro de 1966, em Olhão, mas foi em Vila Real de Santo António que cresceu. É o segundo de quatro irmãos e o “menos mimado”.
Sempre foi obcecado por números e contas. Lá em casa o dinheiro que recebia dos pais e avós era o único que “procriava”, enquanto os irmãos estavam sempre na “bancarrota”. “Ganhei um princípio desde muito cedo: nunca se pode ser forreta com o dinheiro dos outros”, conta.
Matilde Fieschi
Foi em Lisboa que fez o curso de Economia, a que se seguiu um mestrado em Matemática Aplicada, no Instituto Superior de Economia e Gestão e um doutoramento em Harvard, nos Estados Unidos.
Preparou-se sem saber que iria ter a oportunidade de entrar na política como ministro das Finanças, cargo que ocupou duas vezes em governos do PS. Diz que teve de aprender a ser político e considera que o cargo, que ainda ocupa, de Governador de Portugal, também é político.
Matilde Fieschi
Foi considerado o homem das “contas certas” na União Europeia e até lhe chamaram o “Ronaldo do Ecofin”. Mário Centeno é o convidado do novo episódio do Geração 60. Ouça aqui.
Matilde Fieschi
Conceição Lino nasceu em meados dos anos 60, em 4 de junho de 1965. Nunca quis ser jornalista nem imaginou que iria fazer parte do lançamento do primeiro canal privado de televisão em Portugal.
Na SIC, começou na informação diária, mas rapidamente percebeu que o seu caminho teria de passar por um jornalismo de proximidade e de promoção da cidadania. Nesse âmbito, conduziu o programa "Praça Pública", a seguir "Casos de Polícia" e mais tarde criou e apresentou formatos como "Nós por Cá", "E Se Fosse Consigo?", "15/25"ou o mais recente "Essencial".
Conceição acredita que o jornalismo tem um papel insubstituível e só é relevante se estiver ao serviço das pessoas.
Costuma dizer que só tem pena do que ainda não teve oportunidade de fazer. A sua estreia no formato podcast acontece agora, com o Geração 60. Todas as semanas até ao Verão vamos publicar uma série de conversas com personalidades desta geração. O primeiro episódio sai na próxima segunda-feira, 3 de março.
O podcast Geração 60 tem o apoio da KPMG, uma das maiores empresas na área de auditoria, fiscalidade e consultoria, a operar em Portugal há precisamente 60 anos.