Coisa Que Não Edifica Nem Destrói

Sobre rir de tudo e rir de nada: Ricardo Araújo Pereira e Joana Marques discutem o ridículo e o valor de uma piada

Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre uma personagem fictícia do século XVIII que quer rir de tudo e um bispo real do século IV que não ri de nada. No fim, pergunta à malvada Joana Marques se é possível ridicularizar quem não é ridículo. Ouça aqui o décimo episódio do podcast 'Coisa que não edifica nem destrói'

Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre uma personagem fictícia do século XVIII que quer rir de tudo e um bispo real do século IV que não ri de nada. Compara o escritor Dinis Machado com a personagem de banda desenhada Deadpool. Encoraja os ouvintes a contemplarem brincadeiras de cães para perceberem melhor o fenómeno humorístico. Discute as opiniões de um filósofo progressista do século XXI que parece mesmo aquele bispo do século IV. No fim, pergunta à malvada Joana Marques se é possível ridicularizar quem não é ridículo. A não perder.

Vera Tavares

‘Coisa que não edifica nem destrói’ é um podcast semanal, que consiste numa experiência social em que Ricardo Araújo Pereira fala sozinho durante bastante tempo sobre assuntos que o entusiasmam muito, mas talvez não interessem a mais ninguém. Às vezes, aborrece convidados. O objectivo é obter o maior número possível de ouvintes, como quando aquele ovo era a fotografia com mais likes do Instagram.

A capa de 'Coisa Que Não Edifica Nem Destrói' é de Vera Tavares, a música de Rodrigo Leão e a sonoplastia de João Martins. Disponível em todas as plataformas de podcast, na SIC e no Expresso.

Bibliografia deste episódio:

Jacques, o Fatalista e o Seu Amo, Denis Diderot, trad. Pedro Tamen; Lisboa: Tinta-da-china, 2009.

As Regras Monásticas, São Basílio Magno, trad. Hildegardis Pasch e Ir. Helena Nagem Assad; Petrópolis: Editora Vozes, 1983.

The Violent Effigy – A Study of Dickens’ Imagination, John Carey; Londres: Faber and Faber, 1991.

Reduto Quase Final, Dinis Machado; Lisboa: Bertrand Editora, 1989.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: jmartins@expresso.impresa.pt

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