Um total de 6.706 de crianças e jovens estavam, em 2020, em instituições de acolhimento residencial e familiar como medida de proteção, das quais 2.022 deram entrada nesse ano, segundo o relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens (CASA 2020), com prevalência para o acolhimento residencial (5.739, ou seja, 86%). Das mais de seis mil crianças que integraram o sistema de acolhimento no ano passado, 202 estão em famílias de acolhimento. À semelhança dos anos anteriores mantém-se a tendência de que mais de metade das crianças e jovens com medida de acolhimento encontrarem-se na adolescência ou no início da idade adulta (66,2%). Em 2020, a maioria das crianças e jovens que entraram em acolhimento eram dos distritos de Lisboa, Porto e Aveiro.
Com a participação da jurista Odete Severino Soares e da psicóloga Rute Agulhas, conversámos com a professora Joana Baptista, investigadora do Centro de Investigação e Intervenção Social do ISCTE. Coordena as unidades curriculares de Adoção e Acolhimento e de Avaliação e Intervenção com Famílias em Risco. Uma conversa que aborda questões difíceis relativas aos problemas de crianças que precisam ainda mais do apoio. O debate é guiado e moderado pela jornalista Christiana Martins e a sonoplastia é de João Luís Amorim. A cada 15 dias, voltamos com um novo tema e com a participação de especialistas e crianças e jovens.
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