É um nome familiar nos corredores do Ministério Público e do Banco de Portugal, onde se tem investigado nos últimos sete anos o passado obscuro do Banco Espírito Santo (BES), desde que o império de Ricardo Salgado entrou em colapso, em 2014. Alemán, Cordero, Galindo & Lee, também conhecida por Alcogal, uma versão abreviada dos apelidos dos sócios principais desta sociedade de advogados, foi fundada em 1985 no Panamá e nas últimas décadas incorporou cerca de mais de 600 companhias offshore para o Grupo Espírito Santo.
A Alcogal é um dos 14 provedores de serviços offshore que estão na origem da fuga de informação de 11,9 milhões de ficheiros dos Pandora Papers, o nome com o qual foi batizada a investigação coordenada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), em colaboração com mais de 600 jornalistas e 150 media parceiros em 117 países e territórios do mundo, incluindo o Expresso em Portugal.
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