Pouco mais de um mês depois de Miranda Sarmento assumir a pasta das Finanças no Governo AD de Luís Montenegro, logo no início de maio, o ministro das Finanças anunciava publicamente que “as contas públicas estão numa situação muito pior do que o anunciado” – e, em grande parte, devido “ao eleitoralismo do último Governo”.
Seis meses depois, a situação orçamental não só contraria as palavras ditas pelo ministro nessa altura, como parece já certo que as contas públicas em 2024 atingirão um superavite superior aos 0,4% do PIB que as Finanças inscreveram na proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE 2025).
A folga - adicional - promete aquecer a discussão na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2025.
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