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Orçamento do Estado

Cravinho rejeita reconhecimento do Estado da Palestina de forma isolada. “Não ia fazer diferença”

Cravinho rejeita reconhecimento do Estado da Palestina de forma isolada. “Não ia fazer diferença”
JOSÉ SENA GOULÃO

Audição ao ministro dos Negócios Estrangeiros sobre o OE foi mais uma audição sobre política externa. Questionado sobre o porquê de não apelar a um cessar-fogo no Médio Oriente, como já fez o primeiro-ministro, e porque Portugal não reconhece o Estado da Palestina, Cravinho foi cauteloso

Cravinho rejeita reconhecimento do Estado da Palestina de forma isolada. “Não ia fazer diferença”

Rita Dinis

Jornalista

O ministro dos Negócios Estrangeiros defende que Portugal não deve declarar o reconhecimento do Estado da Palestina de forma isolada, devendo esperar pelo momento certo para o fazer juntamente com um conjunto de países mais significativo. “Acham que fazia alguma diferença se Portugal, sem mais, reconhecesse o Estado da Palestina? Não fazia diferença”, disse na audição no Parlamento a propósito do Orçamento do Estado para 2024, que foi mais dedicada a temas de política externa do que a questões orçamentais.

Questionado pelos deputados do Bloco de Esquerda, PCP e Livre sobre o facto de, na intervenção inicial, ter falado do Estado “amigo” de Israel (para dizer que “aos amigos também se devem dizer coisas difíceis”) e não no Estado da Palestina, e questionado diretamente sobre se Portugal não vai seguir o exemplo da Suécia e reconhecer a Palestina como Estado independente, João Gomes Cravinho foi taxativo: o “trunfo” deve ser usado com pinças e no momento certo.

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