O que há entre nós não é uma crise de confiança no regime democrático. O que temos, crescentemente espalhada e visível, é uma crise de cidadania
Por estes dias somos atingidos pela depressão “Miguel”: chuva, trovoadas, ventos, porventura aqueles alertas laranjas e vermelhos de que a Protecção Civil tanto gosta para fazer prova de vida. E crises, para vários gostos, conforme as leituras: crise da direita, diz Marcelo; crise do regime, corrige Rui Rio; crise fatal de envelhecimento e morte anunciada, dizem do PCP; crise indefinível, de um mal-estar sem nome, quando tudo parece aparentemente bem e todavia desconfiamos de tanta bonança, digo eu, que partilho o nome com a depressão destes dias. Olhemos mais de perto.
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