Segurem-me, se não eu como-a
Não parece fácil que seja a Índia a apoderar-se da posição cimeira de parceira estratégica de Angola
Não parece fácil que seja a Índia a apoderar-se da posição cimeira de parceira estratégica de Angola
As relações económicas da Índia com o continente africano dão sempre a sensação de estarem aquém do esperado. É usual tomar-se para comparação a China, mas aqui não há espaço para explicar a razão para tal. Ambos têm a noção da importância da aproximação a África. O caso com Angola é paradigmático. A Índia é, pelo menos desde 2012, o segundo cliente do petróleo, com uma quota, em 2018, de 9,2%, correspondente a 2,6 mil milhões de dólares, contra 60,7% da China, de acordo com o Boletim Estatístico do BNA de dezembro de 2018. Na exportação fica-se pelos 300 milhões de dólares, contra quase 2 mil milhões da China. Sem querer maçar com escavações históricas, em 2013, numa entrevista ao “Jornal de Angola” (23 de julho), o embaixador da Índia dizia: “Estamos à procura de mecanismos de transformar Angola no maior parceiro comercial da Índia, depois da China”, “de momento não temos ainda investimentos específicos no sector industrial” ou “estamos a encorajar os empresários indianos a investirem em Angola”.
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