Todos iguais? Todos diferentes…
Qualquer país é um destino turístico potencial, mas o investidor e o turista são racionais
Qualquer país é um destino turístico potencial, mas o investidor e o turista são racionais
À procura de um esteio que torne na prática e aos olhos dos cidadãos uma CPLP entusiasmante, coexiste desde o início deste ano uma direção que pode falar a mesma linguagem, que não é o mesmo que uma língua oficial comum: na presidência está Cabo Verde e no Secretariado Executivo encontra-se Portugal. Para dar ânimo, decorreu o II Fórum de Negócios e Investimentos Turísticos no Espaço da CPLP a qual, em 2017, aprovou um Plano Estratégico de Cooperação em Turismo. Tratou-se de uma iniciativa conjunta do Ministério da Economia de Portugal, da CPLP e da Fundação AIP. A importância económica do turismo nos países membros é bastante assimétrica. Olhando para a balança de serviços, Portugal arrecada à volta de 20 mil milhões de dólares, o Brasil mais de seis mil milhões, enquanto a Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe ficam-se, respetivamente, pelos 69 e 17 milhões de dólares. Contudo, estas receitas face à exportação de bens confere um rácio de 500% para STP ou de 55% para Cabo Verde (para Angola é apenas de 2,2%). Na sua importância no PIB, destacam-se Cabo Verde (22%) e STP (19%) enquanto Portugal regista 13,7%.
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