De repente, no século XVII, muita coisa mudou. Nasceu a ciência moderna, suscetível de ser verificada e validada pelos pares. Galileo Galilei publicou “Mensageiro das Estrelas” em 1610; Robert Boyle deu a conhecer as “Novas Experiências” em 1660 e publicou “O Químico Céptico” no ano seguinte; Robert Hooke, um colaborador de Boyle, descobriu a célula — nomeadamente as células mortas e vazias da cortiça — em 1665. XVII é o século da maturidade e apogeu de William Shakespeare, mas é também o da dramaturga Aphra Behn, uma das primeiras mulheres a viver das letras (sob o pseudónimo de Astrea). Na pintura, distinguiram-se Artemisia Gentileschi e a portuguesa Josefa de Óbidos; na música, ressaltou a prodigiosa Barbara Strozzi.
Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso - iOS e Android - para descarregar as edições para leitura offline)
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt