João Garcia

O que não se entende

Uma mulher, por acaso inspetora da Polícia Judiciária, foi acusada de ter assassinado a avó do marido para poder beneficiar da herança. Levada a julgamento, e apesar do muito que se disse e escreveu sobre tão “hediondo crime”, a acusada acabou absolvida. Mas eis que oito meses passados, e perante a insatisfação do Ministério Público, vem o Tribunal da Relação de Coimbra transformar o “vá a ré em liberdade” numa pena de 17 anos de prisão efetiva, o cúmulo jurídico resultante do castigo aplicado a dois crimes dados como provados: homicídio e peculato (este por alegado roubo da arma de uma colega). Se o primeiro tribunal lhe recomendou que se apresentasse ao serviço, o desta semana determina o afastamento imediato.

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