Acabava o ano de 2007 e Berardo era um dos principais peões na tomada de poder no BCP através de um empréstimo do banco do Estado. Ao mesmo tempo, fazia um negócio da China no CCB, pondo o Estado a valorizar o seu património e a pagar toda a despesa. Estava em grande. Na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa elegia-o empresário do ano, exatamente pela importância que teve na crise do BCP e na abertura do museu. Agora, como Presidente, pede-lhe “decoro”. Também António Costa se mostra “chocado” com o “desplante” de Berardo. Mas há apenas três anos, já a penhora a Berardo era pública, renovou o protocolo com a sua coleção. Parece que o problema de Berardo é rir-se quando nos engana. E é ser comendador. Imagino o incómodo que sente pela nefasta companhia o empresário que nesse ano de 2007 recebeu a mesma comenda: Hélder Bataglia, presidente da Escom, envolvido no caso dos submarinos e na ‘Operação Marquês’.
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