Exclusivo

Crónica

Há cada vez mais comboios de luxo a circular, um deles em Portugal

O ultra-moderno G Train posiciona-se como o primeiro comboio privado de luxo
O ultra-moderno G Train posiciona-se como o primeiro comboio privado de luxo
D.R.

Na crónica ‘Sem Preço’, Catarina Nunes escreve sobre as razões do ressurgimento das viagens em comboios com preços estratosféricos

Há cada vez mais comboios de luxo a circular, um deles em Portugal

Catarina Nunes

Jornalista

O renascer das viagens em comboios de luxo são o mais recente movimento a contrariar a cultura dominante de fazer cada vez mais em menos tempo. A bordo de um comboio histórico, a ideia é fazer menos com mais tempo. Usufruir do ritmo natural dos dias e imergir no estilo de vida da primeira metade do século 20, em que viajar era para muito poucos, sobre carris e muito mais do que pôr uma bandeira no maior número possível de destinos.

Nos novos comboios de luxo, que arrancam em força nesta época, o destino é o espaço físico da viagem e um estado de espírito, que amplificam a experiência quando a velocidade a que se viaja é reduzida. Todos os estudos e análises sobre o mercado de luxo apontam as viagens de comboio como uma das tendências e um dos mercados que mais cresce. Isto já se faz sentir desde o pós-pandemia, mas acentua-se com o aumento da oferta de comboios e de experiências sofisticadas sobre carris. Outras das variáveis a impulsionar este nicho são a consciência ecológica em relação ao impacto dos voos de avião, o desejo de viajar a um ritmo mais lento e de conhecer novas localizações de forma exclusiva. Havendo conta bancária disponível para viajar ao estilo da aristocracia e endinheirados do início do século passado, o difícil é escolher entre as várias opções de hotéis de luxo em trânsito.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: CNunes@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate