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Opinião

Venturocracia: uma conspiração de estúpidos

A política portuguesa passou a ser Chegocêntrica. As causas: a disrupção, a incompetência dos adversários e o colapso da qualidade do debate público. E este é o meu ponto

A história de J. K. Toole (1937--1969) é uma tragicomédia. Mas tem uma lição: os estúpidos causam dano, mas não é seguro que vençam. Toole escreveu “Uma Conspiração de Estúpidos” (versão portuguesa), que conta a história de Ignatius J. Reilly (é outra história). Depois de o tentar publicar sem sucesso, deprimiu e suicidou-se aos 31 anos. A mãe fez da publicação do livro uma demanda existencial, até que o conseguiu. Em 1980! Foi um êxito imediato e no ano seguinte venceu o Pulitzer. O título ecoa Jonathan Swift: “Quando um génio aparece, pode reconhecê-lo por este sinal: todos os estúpidos estarão contra ele.”

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