Eliminar vagas num curso liberta recursos para abrir vagas noutro curso. Esta possibilidade está no cerne da gestão do ensino superior e nunca pode ser ignorada
Concluída a segunda fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, ficaram por preencher cerca de 9 mil das 58 mil vagas. Ao mesmo tempo, há poucas semanas, houve uma pequena controvérsia em torno das muito cobiçadas vagas na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Porque não fechar algumas das 1218 vagas por ocupar no Politécnico de Bragança para abrir mais algumas na Universidade do Porto? Ou, mais comparável, porque não fechar os 20 lugares vazios no curso de Ciências do Meio Aquático no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar para abrir mais 20 vagas na mesma instituição em Medicina, onde o último colocado teve 18,47 de média nas notas de acesso?
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