As presidenciais podem ser um passo importante para a caminhada do Chega até ao poder executivo, mas só se os que se dizem democratas estiverem mais interessados em lutas de caserna
A entrada — cada vez mais provável, mas convenientemente adiada — de André Ventura nas presidenciais acabará por baralhar todas as contas que fizemos até aqui. É bem possível que ele seja um dos dois candidatos a passar à segunda volta e, quem quer que seja o outro — as sondagens já não garantem que será Gouveia e Melo —, o seu adversário acabará eleito Presidente da República. Numa volta só a dois, Ventura é o adversário ideal para dar a vitória nem que seja ao rato Mickey, mas ele agradece essa derrota. Quer ser primeiro-ministro e não chefe de Estado. Daí que ter numa segunda volta das presidenciais entre 30 a 40% seja a grande vitória com que sonha.
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