O Estado tem hoje dificuldade em recrutar para muitas áreas. E vai piorar. Falar em cortes sem dados é apenas fé
Sempre que se fala em reforma do Estado vem à baila o número de funcionários públicos. Seja para os reduzir, otimizar, racionalizar ou qualquer outra coisa. Quando mexeu na Administração Pública, em 2006, José Sócrates também começou por elaborar (ou atualizar) a Base de Dados dos Recursos Humanos da Administração Pública. Só depois vieram as novas carreiras, os vínculos e o quadro de excedentários. Desde então, a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público publica periodicamente estatísticas do emprego público. Quantos funcionários existem, onde estão, que funções desempenham ou qual a média dos seus salários. É informação útil, mas não basta. Agora que a reforma do Estado voltou em força, com um ministro dedicado, descobrimos que afinal pouco ou nada sabemos.
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