Bayrou caiu porque falou a língua do tempo longo num continente que já só reconhece o imediato
Em França caiu mais um primeiro-ministro. A queda não nasceu de conspirações de bastidores nem de golpes parlamentares. Foi ele próprio a traçar o desfecho, oferecendo-se a uma moção de confiança que não tinha como sobreviver. Sabia que ia perder e perdeu. O discurso, porém, foi feito como se fosse epitáfio. Um homem que sobe à tribuna já de joelhos, mas que escolhe cair de pé.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt
Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate