Se estamos a pedir a demissão de responsáveis antes de apurar o que se passou, e se há responsabilidades e de quem, fazemos o caminho dos populistas e um grande favor a quem singra na política pela via demagógica
Haverá, seguramente, várias lições a retirar do terrível acidente da Calçada da Glória. Uma delas não é – pelo menos por enquanto – a de que o Presidente da Câmara, ou outro responsável autárquico ou técnico, se deva demitir.
A ideia de Pedro Nuno Santos, já repetida por outros políticos menores, que a um acidente deve corresponder uma demissão, é absurda. Como, aliás, a de vários comentadores e jornalistas que exigem o mesmo, ou insinuam que tem de haver responsabilidade política naquele acidente.
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