Em setembro teremos mais inquéritos, mais relatórios, mais diagnósticos, mais uma reorganização e mais promessas de meios, que nunca chegam
Conheço muito bem a dor e o desespero dos portugueses que há cerca de três semanas lutam com as chamas. Em 2022, a aldeia onde tenho casa esteve cercada por três frentes de fogo, nos grandes incêndios que fustigaram os concelhos de Ansião, Pombal, Ourém e Leiria. Temi o pior, sobretudo quando os bombeiros começaram a ser pressionados para retirar. Não o fizeram e, com a entreajuda de vizinhos, conseguiu-se controlar o pânico instalado. Foi o mais perigoso de todos os incêndios que regularmente vão transformando em cinzas bens, sentimentos e sonhos.
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