Os humoristas têm a tendência de achar que são eles, e só eles, que têm o direito de ditar o que é ou não admissível
Chego tarde ao assunto, eu sei. Mas nem é isso. Eu nem quero, nunca quis falar do assunto, por me parecer tão pequeno e irrelevante. Sobretudo fastidioso, agora que já toda a gente disse qualquer coisa, ou fez piada, ou moralizou, ou ditou sentenças, ou escreveu ensaios sobre este mundo em que vivemos. Não, não me interessa minimamente a espantosa problemática Joana Marques/Anjos. Não, não me parece que tenha sido uma boa oportunidade, um pretexto, digamos, para uma acalorada discussão sobre limites. Porque este foi o caso errado para isso. É história absolutamente pateta, e olhem que não faltam absurdos a fazer perder tempo aos tribunais, que deveriam estar a julgar substâncias de relevo.
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