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Opinião

O preço da “abstenção” socialista

Com o resultado eleitoral, Montenegro percebeu que o Chega nunca será punido. E o “não é não” morreu. A política funciona como um balancé. Ao deslocar-se, o PS contribuiu para acentuar o desequilíbrio. A normalização do Chega acabou com os problemas da direita. O PSD já não paga por se entender com a extrema-direita. Agora, o papel da esquerda não é defender um cordão sanitário de que não resta vestígio. É ser a oposição. Ou isto vai descambar ainda mais e ainda mais depressa

Com o entendimento entre PSD e Chega no que há de fundamental na lei da nacionalidade e nas mudanças na imigração, que teve como extra outro no IRS, não faz sentido continuar a falar do “não é não”. Morreu. E, com esta morte, alterou-se o xadrez político.

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