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Opinião

Morreu o “não é não”. A abjeção foi manobra de diversão

A utilização de crianças para o discurso de ódio define a miséria humana de Ventura e Matias. Politicamente relevante é o “não é não” ter morrido e Montenegro ter assumido a relação preferencial com a extrema-direita no tema central para ela. No que conta para o Chega, o diálogo é com ele. Mas quando cede, o Chega faz qualquer coisa abjeta para a cedência parecer apenas a aceitação de mínimos. E nós caímos

O vídeo feito por Rita Matias, em que identifica o nome e apelido de crianças, revela, antes de tudo, a ausência de limites humanos de pessoas que acham que a política, sendo um jogo, não se relaciona com os valores que vão norteando as nossas vidas. Os juristas dirão se é crime e, se for, deve seguir para o Ministério Público. Parece-me que os dirigentes do Chega estarão convencidos que sim, já que, repetindo a rábula abjeta, André Ventura omitiu, no Parlamento, os apelidos.

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