Se pudesse, o Hamas já teria matado todos os israelitas - o tal genocídio. Israel podia matar todos em Gaza num dia, mas não o faz. É a diferença. Se o Irão tivesse agora superioridade aérea sobre Israel, Israel já não existia. Israel usa essa superioridade para destruir alvos militares, não um povo. É a diferença
I.
Neste momento, Israel controla o espaço aéreo do Irão; tem superioridade nos ares, isto é, pode fazer o que quiser. E o que está a fazer? Não está a atacar civis ou cidades à toa – como faz o Irão -, está a destruir ponto por ponto as infraestruturas militares da ditadura iraniana. Está a atacar alvos militares e a destruir a maior ameaça à sua própria existência, o programa nuclear iraniano. Não é por acaso que não é difícil encontrar na diáspora iraniana apoiantes de... Israel. Aliás, que fique aqui claro: a forma como a esquerda e os média ocidentais destratam a diáspora iraniana anti-Ayatollah, democrata, pró ocidente, pró feminismo e pro Israel é uma das misérias intelectuais e morais do nosso tempo. Direitos das mulheres? Sim, mas não para as ativistas iranianas, essas são "islamofóbicas".
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